Vírus volta a atacar na China e freia o avanço da bolsa

Neste mês, completam 6 meses de quando o novo vírus surgiu em Wuhan, China. Um cenário nunca visto antes foi presenciado pelo povo chinês, um desespero que era assistido por todo mundo, com o pensamento de que isso era apenas um surto local.

No entanto, os dias se passaram e o alastramento começou. E o que todos não esperavam aconteceu, o contágio global causado por este mal se tornou uma pandemia afetando todas as nações do globo terrestre.

Depois desse período de pico de contaminação, era aguardada a volta à normalidade. Porém, com poucos dias da reabertura da economia, notícias apontam uma nova onda de contaminação na China e o mercado reage negativamente. Entenda.

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Fonte:(reprodução/internet)

Vírus volta a atacar na China e freia o avanço da Bolsa. Veja neste mais informações sobre uma possível reaparição dele no país asiático. Acompanhe ainda, as consequências disso no mercado mundial.

Trégua à vista entre EUA e China

A rixa entre os grandes da economia já era esperada por alguns. Durante anos os sinais já vinham sendo dados de que poderia ocorrer um embate oficial entre China e Estados Unidos. Se pararmos para analisar, isso acontece em todos os âmbitos.

Já reparou o quadro de medalhas dos jogos olímpicos? Os EUA sempre se mantiveram à frente dos demais países, até que os chineses,  poucos, começaram a ser os adversários diretos dos norte-americanos ameaçando o posto de nº1.

Será que essa competição esportiva não refletia o cenário de embate econômico? O fato é que hoje, as duas são as maiores potências do mundo quando falamos de relações comerciais. E de acordo com especialistas, este confronto foi ainda mais notado com o surgimento do vírus.

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Fonte:(reprodução/internet)

É a típica guerra dos titãs que não pode ser evitada. No entanto, depois da amenização da pandemia e reabertura econômica, é possível ver sinais de uma suposta trégua entre os dois países.

Recentemente, foi divulgado pelo site Isto É, de que funcionários de alto escalão do governo chinês e americano iriam se encontrar no Havaí ainda este mês. Caso isso ocorra, será a primeira movimentação de negócios desde a guerra comercial protagonizada por Trump e Xi Jiping.

Outro sinal de bandeira branca à vista entre os dois governos, foi a liberação das empresas americanas para trabalharem com uma companhia de tecnologia chinesa para impulsionar o desenvolvimento da tecnologia 5G. Entretanto, existe uma incerteza entre estes acordos devido aos novos dados da pandemia. Vejamos a seguir.

China enfrenta recente ataque do vírus

Nos últimos meses, a China vinha comemorando o desaparecimento de casos de contaminação do novo vírus no país. No entanto, recentemente, depois de mais de 50 dias sem notícias de novos infectados, Pequim sinalizou uma segunda onda de contaminação.

O temor de um novo ataque do vírus já estava pairando no ar, tendo em vista a ausência de vacina para imunizar a população. Diante das atuais notícias, o mundo todo parou para observar como se dará a reação chinesa  frente ao novo centro de transmissão.

Segundo fontes do portal Uol, a Organização Mundial da Saúde afirmou que a situação é preocupante, e se disponibilizou para dar uma assistência mais incisiva à capital da China. E alertou a todos para que estejam preparados para um novo surto.

Algumas das medidas chinesas

Espera-se que o líder de governo Xi Jiping adote medidas imediatamente para conter a propagação em Pequim. Para que consequentemente não haja um novo pico em outros lugares do país asiático e do mundo.

De acordo com notícias divulgadas na mídia, bairros da capital onde surgiram novos casos já foram isolados. Exemplo disso é o fechamento de 21 locais de moradia próximos a Xinfadi, local onde reside o maior mercado alimentício do continente.

Ocorreu também o fechamento de colégios, aumento de testes em massa e ampliação de postos policiais ao redor de várias regiões. Os profissionais envolvidos no enfrentamento redobraram o supervisionamento, inclusive sobre mercadorias como carnes e frutos do mar do local.

Reação do mercado diante dos novos casos em Pequim

Como já era aguardado, o reflexo das notícias de surgimento de novas contaminações abalou o cenário econômico de diversos países. Exemplo disso foi a queda nas ações europeias que reagiram negativamente à aparição de casos na China e nos Estados Unidos.

Conforme informado pelo G1, a bolsa de Londres apresentou baixa de 0,66%, em Paris o recuo foi de 0,49%. Nos últimos dias, a Europa vinha recuperando o alto índice de perdas em razão da pandemia, entretanto foi interrompida devido à nova onda de contágio.

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Outra economia afetada foi a norte-americana, na última segunda-feira, 15, o maior índice de ações da Wall Street operou em pontos inferiores a 3 mil. Os grupos de companhias mais fortes do mercado americano despencaram entre 4,3% a 7% de baixa.

No Brasil, o cenário era ainda pior. A Ibovespa apontou um despencamento de mais de 2%, superando os ganhos obtidos na semana anterior. Por aqui, o fator que se uniu ao reaparecimento do vírus, foi o pedido de demissão do atual Secretário do Tesouro.

No continente asiático, o tombo também aconteceu. Diante da atual situação, a bolsa freou em torno de 1,2%. Porém, no final do dia recuperou parte das perdas com as medidas financeiras adotadas pelos EUA e Japão para fomentar o avanço de suas economias por meio de seus Bancos Centrais.