Tiffany (TIFF34) registra resultado trimestral positivo

A Tiffany & Co (TIF) divulgou na terça-feira (24) seu primeiro conjunto de ganhos trimestrais desde a resolução de sua batalha de proporções épicas com o comprador francês LVMH (MC).

Essas negociações resultaram na joalheria dos EUA concordando com um corte de preço mínimo e empenhando sua fé para o magnata do luxo Bernard Arnault por pouco menos de US$ 16 bilhões.

A Tiffany (TIF) alcançou uma alta de 0,2% em suas ações após superar as expectativas de lucro trimestral, alçada principalmente por um aumento das vendas na China e Coréia do Sul.

Tiffany (TIFF34) registra resultado trimestral positivo
Fonte: (Reprodução/Internet)

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Tiffany & Co. (TIF) prevê crescimento em mercado chinês

As vendas da Tiffany (TIF) na América do Norte caíram 16% no trimestre. A joalheria argumentou o tempo todo que sua condição iria melhorar, e de fato melhorou, pois suas vendas parecem relativamente mais saudáveis.

As vendas nos três meses até 30 de outubro caíram apenas 1% em comparação com o mesmo período de outros anos, melhor do que a queda de 14% na própria divisão análoga da LVMH (MC). Mas a comparação não é perfeita, porque o trimestre da Tiffany termina um mês após o da LVMH. 

A joalheria americana registrou um aumento substancial nas vendas de clientes na China, resultando em um aumento de lucro líquido de 52% para US$ 119 milhões de US$ 78 milhões apenas um ano atrás. A região Ásia-Pacífico, particularmente China e Coreia do Sul, registraram aumento das vendas em US$ 382 milhões. No Japão, entretanto, as vendas diminuíram 8%.

Mas as dúvidas da LVMH (MC) também estão bem fundamentadas. No ano passado, os EUA foram de longe o maior mercado da Tiffany & Co (TIF). Agora é o segundo, depois da Ásia. Bernard Arnault herda um negócio chinês em rápido crescimento.

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Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.

Fonte: Reuters.