Reforma fiscal promete evitar depressão econômica no Brasil

O Brasil tem enfrentado grandes obstáculos no caminho de retomada da economia. Dentre eles questões políticas, cenário pandêmico e os impactos negativos no mercado. O que torna urgente a adoção de medidas para conter um caos ainda maior.

Estamos passando por uma fase de recessão econômica, o reaquecimento do setor apresenta lentidão de acordo com os profissionais da área. O governo tem tentado de vários lados atender questões emergenciais como promover assistência ao público de baixa renda.

As iniciativas fiscais já chegam à casa de bilhões e já alcançou milhares de brasileiros. Segundo posicionamento do governo, os auxílios estão próximo ao fim e a prioridade da pasta nos próximos meses será a economia.

reforma fiscal
Fonte:(Reprodução/internet)

A reforma fiscal promete evitar depressão econômica no Brasil. Entenda como as mudanças tributárias podem afetar positivamente a economia. Veja também o recente pronunciamento de Mansueto a respeito dessas providências.

Panorama econômico por especialistas

O grau de afetamento da pandemia no mercado global é inquestionável, no entanto, no Brasil isso foi acentuado por outros fatores. Além dos problemas enfrentados neste setor,com a paralisação da economia por quase 3 meses, o cenário político e cambial também corroboram para uma recessão.

Segundo relatos de especialistas reportado no InfoMoney, o governo estava trilhando um bom caminho com o aval da implementação da reforma previdenciária e as alterações no panorama tributário do país.

No entanto, estas foram interrompidas pela urgência demandada pelo novo vírus. Impulsionando o país a fazer o caminho inverso, expandido os gastos para prestar assistência à saúde, aos trabalhadores e pessoas economicamente vulneráveis.

Com a nova prioridade, foi necessário elaborar auxílios financeiros que têm perdurado quase 3 meses e que juntos com a escassez econômica causam um déficit de trilhões. Para os profissionais esses são fatores pessimistas diante de uma retomada econômica.

Pronunciamento do Secretário do Tesouro Nacional

Recentemente o presidente do BNDES e Mansueto Almeida, até então secretário do Tesouro, ressaltaram a importância da reforma fiscal no país e a sua indispensabilidade para que o país volte ao patamar de crescimento.

Para Mansueto, as alterações tributárias são as providências que precisam ser cumpridas pelo governo de forma imediata e que irão repercutir positivamente no mercado brasileiro. E disse que o país possui um “sistema tributário muito complexo”, o que resulta em insegurança ao contribuinte.

Afirmou que com a pandemia, o Brasil adquiriu um maior intervalo para realizar essas modificações no modelo fiscal, que corresponde a 2 anos ou até mesmo mais. Disse também que caso seja feita a reforma neste período, o país colherá os frutos em 2025 ou 2026.

Conforme o MoneyTimes, o secretário chamou atenção para a necessidade que o governo terá de não ceder uma futura pressão dos parlamentares  para a implementação de mais auxílios fiscais, pois isso poderá comprometer ainda mais o teto de gastos orçado.

Impactos negativos com a ausência das reformas

No mês de maio foi divulgado que a dívida pública federal apresentou crescimento de 9,5%, o que resulta num total de mais de 4 trilhões de reais em endividamento. O objetivo maior das reformas é a diminuição deste valor.

Esta tomada de decisão já era meta governamental para este ano e agora parece ser ainda mais necessária. De acordo com o site Veja , a taxa Selic sofreu o corte de 0,75% e pode ocorre outras diminuições no decorrer deste ano.

A atenuação da Selic representa uma forma de promover o reaquecimento da economia. A fim de evitar também o sufocamento do consumidor com valores exorbitantes de inflação e gerando acessibilidade aos créditos tomado por empresas do país.

No entanto, esta iniciativa pode não estar surtindo o efeito desejado, pois os bancos e instituições bancárias temem uma futura inadimplência, e com isso tem enrijecido o processo de solicitação.

Para os economistas, essa realidade só conseguirá ser mudada com a retomada das reformas fiscais que estão paralisadas no poder legislativo. A estimativa é de que sem o retorno dessas discussões, os cortes da Selic e a deflação irão perdurar sem aplicação eficaz.