Queda da Selic – Quais são os melhores investimentos

A queda da Taxa Selic e sua revisão já era esperada por muitos investidores, principalmente pelo público conservador que normalmente optam em aplicar o capital em opções de renda fixa.

Com a queda da taxa básica de juros a 2%, a rentabilidade dos investimentos considerados mais seguros pode estar comprometida, já que um dos títulos queridinhos dos brasileiros são indexados à Taxa Selic.

Segundo o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, espera-se que a inflação fique entre 2,97% nos próximos 12 meses, logo, o ideal é encontrar aplicações que apresentem rendimento superior a este percentual.

Queda da Selic - Quais são os melhores investimentos
Fonte: (Reprodução/Internet)

Saiba quais são as alternativas no mercado financeiro com a Taxa Selic baixa.

Melhores fundos de investimentos

Antes de optar por qualquer categoria de investimento, é recomendado pelos especialistas do mercado que o investidor tenha um fundo de emergência sólido. Caso já possua um, é importante mantê-lo e sem previsão de retiradas.

O ideal é que esta reserva esteja aplicada em investimentos conservadores, mas que ofereçam certa rentabilidade como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), por exemplo.

O CDI, também conhecido popularmente como “primo da Selic” é a referência de juros utilizada pelos bancos que, assim como a taxa básica de juros, é vinculada às aplicações de curto prazo.

A diferença é que o CDI é indexador das instituições bancárias e a Taxa Selic referência dos títulos do Tesouro Nacional.

Segundo a Associação Brasileira de Planejadores Financeiros, o recomendado é ter um fundo de reserva de no mínimo seis meses.

Opções de investimento em renda fixa

  • Título do Tesouro Direto: é um investimento considerado seguro mas, no momento, apresenta pouca solidez;
  • CDB pós-fixado: rentabilidade atrelada ao CDI;
  • Títulos indexados ao IPCA: mostraram a melhor rentabilidade dos títulos públicos no último mês;
  • Títulos privados: desde que seja de uma empresa sólida e confiável.

Renda variável

  • Mercado de ações: o recomendado é deixar o capital investido por mais de dois anos.
  • Fundos de ações: para os iniciantes na renda variável, o aconselhado é fazer investimento entre 5% a 10% do capital nesta opção.
  • ETFs (Exchange Traded Funds, em inglês): fundo de investimento vinculado aos índices de referência nacional e internacional como o Ibovespa (IBOV), no Brasil, e Dow Jones (DJI), nos Estados Unidos, por exemplo.

Caso o investidor opte pelo mercado de ações, o ideal é deixar o capital empregado nesses ativos em torno de dois anos ou mais, em razão da atual volatilidade do setor, de acordo com o analistas financeiro João Lux da CM Capital.