Nestlé (NESN) investe US$ 3,58 bilhões para reduzir emissão de carbono

Nesta quinta-feira (3), a Nestlé (NESN) declarou que planeja investir 3,2 bilhões de francos suíços (US$ 3,58 bilhões) nos próximos cinco anos, visando a sua meta de zero emissão até 2050. 

Segundo a companhia, os primeiros passos são reduzir as emissões pela metade até 2030 e usar 100% de eletricidade renovável em suas 800 unidades globais até 2025. 

A fabricante suíça, que produziu 92 milhões de toneladas de gases de efeito estufa em 2018, informou que financiaria os investimentos por meio de eficiências operacionais e estruturais para manter os ganhos da iniciativa neutros. 

Nestlé (NESN) investe US$ 3,58 bilhões para reduzir emissão de carbono
Fonte: (Reprodução/Internet)

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Nestlé (NESN) investe em agricultura regenerativa 

De acordo com comunicado da Nestlé (NESN), a empresa trabalhará com fazendeiros e fornecedores para promover práticas agrícolas regenerativas, como por exemplo restaurar a saúde do solo. 

A companhia espera obter mais de 14 milhões de toneladas de seus produtos produzidos em parceria com os fazendeiros que utilizam essa técnica de agricultura até 2030.

Também, a Nestlé declarou que planeja expandir o programa de reflorestamento, através do plantio de 20 milhões de árvores pelos próximos 10 anos nas áreas onde retira recursos para produzir seus ingredientes. 

Empresa fala sobre estimativa para negócios

Por fim, consoante às informações a empresa deseja compensar todas as viagens de negócios até 2022 e aumentar o número de marcas neutras em carbono, principalmente pela expansão dos produtos desenvolvidos à base de plantas.

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Marca suíça enfrenta questões judiciais nos EUA

Nesta semana, a Suprema Corte dos Estados Unidos recebeu petição da Nestlé para encerrar a ação movida contra baseada em alegações de trabalho infantil em centro de produção na Costa do Marfim. 

O processo foi protocolado em 2005, quando seis malianos acusaram a companhia de exploração. A ação refletiu na iniciativa da companhia de convidar comunidades da região para um projeto de combate ao trabalho infantil nas plantações de cacau. 

Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital

Fonte: CNBC News.