Microsoft migra das lojas físicas para e-commerce

Não é novidade que a internet tem possibilitado uma nova forma de fazer negócios e obter lucros relevantes. Muitas marcas, renomadas inclusive, vêm optando em concentrar seus recursos no universo digital.

Confirmando essa tendência, a Microsoft anunciou, na última terça-feira (30), que agora visa focar apenas em sua lojas online. Uma das grandes rivais da Apple, agora visa dominar ainda mais, a internet.

A marca também se manifestou recentemente sobre o apoio ao boicote ao Facebook. Assim como outras grandes empresas, a companhia de software reforçou o time de empreendimentos que suspenderam a parceria com o aplicativo de Mark Zuckerberg.

Microsoft migra das lojas físicas para e-commerce
Fonte:(reprodução/internet)

Entenda o motivo da manobra da gigante de software.

Microsoft entra definitivamente no comércio online

Assim como outros estabelecimentos físicos do mundo, as lojas da Microsoft tiveram suas portas fechadas com o lockdown. Com a retomada das atividades comerciais, a marca resolveu se manifestar pelo fechamento definitivo desses espaços.

A iniciativa foi justificada sob o argumento de estarem expandido seus serviços no comércio online. Afinal, já era o grande ponto forte da empresa que já vinha ampliando seu catálogo de produtos nas plataformas e crescendo em número de vendas.

De acordo com as informações da Época Negócios, os colaboradores das filiais da companhia não serão demitidos, irão ser reaproveitados para a nova realidade. Alguns estabelecimentos, como os localizados em Londres e Nova York permanecerão ativos, no entanto estarão funcionando como locais de experiência e não mais de comercialização.

Microsoft migra das lojas físicas para e-commerce
Fonte:(reprodução/internet)

Em nota, David Porter,, vice-presidente da gigante de software afirmou que com a medida espera continuar atendendo os cliente onlines com a equipe do varejo nas instalações corporativas da empresa

O intuito da extensão do império de Bill Gates em lojas físicas era de concorrer diretamente com a Apple, que também possui filiais ao redor do mundo. Porém, agora o intuito do empresário é dominar o e-commerce, ambiente que é a tendência atual e futura.

Posicionamento contra o Facebook

A Microsoft foi uma das pioneiras em discordar da política de fiscalização desenvolvida por Mark Zuckerberg. Antes da onda de boicotes ao Facebook repercutirem, empresa de software já tinha cancelado a publicidade online feita no Instagram, em maio deste ano.

Agora foi a vez de unir-se às grandes marcas que suspenderam seus serviços no aplicativo Facebook. Conforme o Valor Investe, um dos executivos da Microsoft afirmou que é péssimo para a imagem da companhia estar ligado a uma rede social que permite a publicação de conteúdos indevidos.

Isto inclui postagens de cunho preconceituoso, racista e com incentivo da proliferação do discurso de ódio. Segundo a declaração de Chris Capossela, o Facebook tem prazo para apresentar respostas satisfatórias quanto às mudanças desse sistema de monitoração.

Ainda, informou que a Microsoft só retomará a utilização dos serviços de anúncio do aplicativo, quando tiver este retorno de Zuckerberg. Porém, tudo indica que esta paralisação irá perdurar até o mês de agosto.