Europeus devem diminuir investimento caso desmatamento continue

A Amazônia é uma das principais riquezas do Brasil, os seus recursos e a importância de sua existência à nível global chama a atenção de investidores do exterior. Nos últimos anos, autoridades internacionais têm criticado um suposto descaso com a floresta desta região.

Os resultados, infelizmente, falam por si só. No ano de 2020, os índices de desmatamento têm sido gigantesco, e este resultado tem colocado o país em uma situação sensível aos olhos internacionais.

O fato é que o país já enfrenta um quadro delicado de perdas causadas pela pandemia, quando somadas ao crescente desmatamento, a avaliação se torna ainda mais pessimista. O que dificulta a recuperação da economia a curto, médio e longo prazo.

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Fontes:(reprodução/internet)

Europeus devem diminuir investimento caso desmatamento continue. Entenda os reflexos da Amazônia na economia brasileira. Veja também análise de especialistas sobre o atual quadro de uma das florestas mais ricas do mundo.

Especialistas relatam ilegalidade na Amazônia

No começo do mês de junho, foi divulgado um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas Espaciais – Inpe, apontando um crescimento preocupante do desmatamento na floresta amazônica.

O mês de maio apresentou uma alta de 34%, quando comparado com o mês anterior. Somando com os índices dos meses anteriores, o resultado é de um espaço desmatado de 6.064 km². Este foi o maior aumento nos últimos anos.

Preocupados com a crescente do desmatamento, especialistas têm estudado a causa dessa catástrofe. Segundo o portal Senado, quase 100% dessa destruição é causada por ilegalidades ocorridas no território amazonense.

De acordo com um dos engenheiros florestais do MapBiomas, as regiões da floresta que possuem mais incidência do desmatamento, são as áreas de controle que abarcam as “unidades de conservação, terras indígenas, áreas de proteção permanente, reservas legais e nascentes”.

Conforme o profissional, quase a totalidade das perdas dessas regiões são resultantes de descumprimento de normas. E que o constante aumento desta destruição na floresta amazônica afeta negativamente o setor de exportações e agronegócio do país.

Investidores internacionais pressionam governo

As perdas geradas na Amazônia tem chamado a atenção do exterior. Investidores internacionais estão se mostrando preocupados com o desmatamento desenfreado nesta região, resultado disso foi o pedido feito aos representantes do Brasil fora do país.

Consoante com as informações do MoneyTimes, um conjunto de investidores que contém 29 companhias de investimento estão no encalço dos funcionários da diplomacia brasileira em outros países.

O intuito dos empresários é fazer com que a clemência chegue até o Presidente da Repúblico, Bolsonaro, para que aplique medidas para frear a aceleração do desmatamento da Amazônia. Segundo a notícia, pedidos por escrito têm sido enviados a sete embaixadas brasileiras.

A preocupação consiste no afrouxamento do governo em relação às políticas de preservação do meio ambiente na região. O que tem resultado em insegurança aos executivos sobre aplicar capital no país.

Europa avalia retirada de investimentos

A riqueza da biodiversidade brasileira, sem sombra de dúvidas, é um dos fatores que atraem os olhares de outros países. No entanto, esse interesse pode ser reduzido quando um enfraquecimento de diretrizes de proteção a este setor é notado.

Prova disso é que europeus que movimentam cerca de 3,7 trilhões de dólares de investimentos no país não aprovaram a propositura de uma suposta apropriação privada em áreas públicas situadas no território da Floresta Amazônica.

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Fontes:(reprodução/internet)

Para os investidores, isto seria sinônimo de um avanço ainda maior do desmatamento florestal, colocando em risco do futuro da Amazônia. Essa percepção é fruto da mudança da economia para a realização de políticas voltadas para a priorização do meio ambiente.

Segundo os europeus, um governo com um plano sem a inserção dessas condutas pode levá-os a avaliar os investimentos no país, o que poderá culminar uma futura retirada de capital.

Por fim, os resultados do desmatamento refletem de forma negativa nos rendimentos à longo prazo, por isso o mercado possui resistência aos países que não apresentam solidez nas suas iniciativas de preservação florestal.