EUA e Brasil não foram incluídos em lista de viagens seguras da União Europeia

O mês de junho marcou a reabertura das fronteiras europeias que estavam fechadas desde a decreto de quarenta no continente. Cidades como Roma e Paris, que já estavam se preparando para a chegada do verão e dos turistas vizinhos, tiveram que aguardar mais um pouco.

O preparo teve que esperar como seria a liberação da visita de estrangeiros nas localidades. O que já era esperado é que, devido a pandemia do coronavírus,  os países que ainda vem apresentando grande índice de contágio estariam proibidos de entrar no território europeu.

Nos últimos dias a discussão foi realizada entre os profissionais da saúde e autoridades da União Europeia para decidir quais países iriam compor a lista de “Boas Vindas” do grupo econômico.

EUA e Brasil não foram incluídos em lista de viagens seguras da União Europeia
Fonte: (Reprodução/Internet)

Acompanhe quais foram as medidas adotadas para determinar a proibição da viagem de turistas ao continente Europeu.

Brasileiros e americanos barrados na Europa

Na última terça-feira (3), a União Europeia determinou que suas fronteiras irão abrir para os países de outros continentes no dia 1º de julho. No entanto, algumas ressalvas foram feitas ao Brasil, aos Estados Unidos, à Turquia e à Rússia. O anúncio marcou a proibição de estrangeiros desses países no território europeu.

Por outro lado, a medida autorizou a entrada de outras 15 nações que são China, Canadá, Coreia do Sul, Austrália, Tailândia, Uruguai, Japão, Argélia, Geórgia, Tunísia, Sérvia, Marrocos, Ruanda e Montenegro. Contudo, esta lista não é definitiva e poderá ser alterada caso seja registrado o aumento dos casos de contaminação nas regiões mencionadas.

Conforme nota do grupo econômico europeu, o fator decisivo para a composição dessa lista foi o desempenho na contenção de contágio do novo coronavírus e não a nacionalidade dos turistas.

EUA e Brasil não foram incluídos em lista de viagens seguras da União Europeia
Fonte: (Reprodução/Internet)

A decisão levou em conta os registros de novos contágios dos últimos 14 dias, a política de enfrentamento adotada por cada governo, a realização de testes em massa e também a credibilidade das informações divulgadas.

Foram analisados os dados referentes ao monitoramento da curva de contaminação de cada país e se esta apresentava alta ou baixa no período usado como referência. No caso do Brasil, o país não se enquadrou em muitos desses critérios.

Possibilidade de flexibilização

Os brasileiros e americanos ainda possuem uma nova chance. Isso porque a lista aprovada pelo bloco não é de implementação obrigatória. Os países membros podem optar em aderir ou não.

Logo, se a Itália,  por exemplo, quiser receber os turistas dos EUA e do Brasil poderá fazê-lo. Entretanto, os líderes de governo colocam seu relacionamento com os países vizinhos em risco, pois os demais podem escolher pelo fechamento das fronteiras com a cidade ou país flexibilizador da medida.

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Fonte: (Reprodução/Internet)

Conforme o site Terra, as pessoas que residem nos países que não foram liberados pela UE poderão ir à Europa em três exceções:

  • Quando forem moradoras de outra nação com cidadania europeia;
  • No caso antigos residentes do continente ;
  • Turistas que estão indo ao território europeu para realizar atividade de natureza essencial.

Nas duas primeiras situações, os familiares estarão igualmente liberados para viajar aos países do bloco econômico. Enfim, até o primeiro momento não existe rumores da liberação para Brasil e para os Estados Unidos. Tudo indica que as fronteiras europeias permanecerão fechadas nós.