Criptomoeda: Bitcoin dispara mais de US$ 18 mil nos EUA

O Bitcoin acabou de ultrapassar US$ 18 mil pela primeira vez desde dezembro de 2017, nos Estados Unidos. A valorização do ativo fomenta ainda mais a corrida pela criptomoeda este ano.

Na manhã desta quarta-feira (18), de acordo com dados da CoinDesk o preço do Bitcoin estava sendo negociado cerca de 8,6%, a US$ 18.172, quebrando um nível que não atingia há quase três anos. 

Esta não é a primeira valorização da moeda digital neste ano, o ativo já acumula alta de 150%. Segundo analistas da CNBC, este salto é consequência do estímulo monetário e fiscal em resposta à crise da Covid-19, bem como do interesse de grandes investidores. 

Criptomoeda: Bitcoin dispara mais de US$ 18 mil nos EUA
Fonte: (Reprodução/Internet)

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Preço do Bitcoin pode alcançar máxima recorde

O Bitcoin está se aproximando da máxima histórica de US$ 19.783, que foi divulgado em um salto no final de 2017, que viu os valores de várias criptomoedas aumentarem. Após atingir esse marco, o ativo despencou US$ 3.122 no ano seguinte.

O valor de mercado do Bitcoin, que é calculado multiplicando o número total da moeda em circulação pelo preço, agora é de US$ 337,2 bilhões, superior aos US$ 331,8 bilhões atingidos no ano da alta valorização, conforme o CoinMarketCap.

“A capitalização de mercado do Bitcoin agora é maior, apesar do cryptoasset valer um pouco menos porque há mais bitcoins no sistema do que havia em 2017. A oferta cresceu cerca de 10,75% desde seu último registro”, disse Adam Vettese, analista de mercado da eToro.

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Novas empresas investem em criptomoedas

Apesar da tensão ao redor da pós valorização da moeda digital, muitos investidores acreditam que as coisas estão diferentes desta vez. Isto porque empresas como PayPal (PYPL34), Square (SQ), Fidelity Investments têm lançado serviços no segmento de criptoativos.

Na última semana, o PayPal anunciou um novo recurso na plataforma que possibilita que seus usuários transacionem moedas virtuais. A gigante dos pagamentos deve permitir as compras com criptografia no início do próximo ano.

Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.

Fonte: CNBC News.