Nesta segunda-feira (23), as ações blue-chips da China encerraram o pregão com a maior valorização desde 2015. Companhias de energia e matéria-prima se destacaram nas negociações na expectativa por vacina contra Covid-19.
Enquanto essas companhias avançam no mercado asiático, o governo norte-americano se prepara para divulgar lista de 89 marcas chinesas que sofrerão restrições na compra de tecnologia e produtos dos EUA.
A iniciativa pode acentuar ainda mais a disputa comercial entre Washington e Pequim e refletir também na atuação das empresas americana. Conforme Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, os chineses se opõe firmemente às restrições.
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Índices asiáticos sobem na expectativa pelo fim da pandemia
De acordo com a Reuters, uma autoridade de desenvolvimento de imunizante contra o novo vírus do governo americano declarou que as primeiras doses serão distribuídas aos profissionais da saúde até dezembro deste ano.
A notícia refletiu positivamente no mercado asiático que espera por uma recuperação da econômica global pós coronavírus. Puxados pelo otimismo, as ações de companhia de energia e os índices de matérias primas do CSI300 saltaram 3,8% e 2,1%, respetivamente.
- CSI300 (000300), Xangai: +1,25;
- SSE Composite (000001), Xangai: +1,09;
- Straits Times (STI), Cingapura: +1,27%.
Já em Hong Kong, o índice Hang Seng (HSI) operou em alta de 0,13% e o índice da Coreia do Sul, KOSPI (KOSPI), teve o forte ganho de 1,92% a 2.602 pontos.
Vacina AstraZeneca (A1ZN34) e Oxford é 90% eficaz
Também no radar sobre a vacina contra Covid-19, a farmacêutica AstraZeneca (A1ZN34) afirmou que os resultados preliminares apontaram que seu imunizante elaborado em conjunto com a Universidade de Oxford é até 90% eficaz.
A vacina apresentou o percentual conforme administração de meia dose acompanhada posteriormente por uma dose completa com intervalo de no mínimo um mês. Os dados correspondem aos ensaios com mais de 24 mil participantes dos ensaios no Brasil, Reino Unido e na África do Sul.
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