Boeing (BOEI34) corta previsão de demanda para indústria aérea

Nesta terça-feira (6), a Boeing (BOEI34) informou que reduziu suas expectativas para a demanda por novas aeronaves comerciais na próxima década.

Também, conforme a empresa norte-americana a pandemia do coronavírus deve prejudicar a comercialização de voos durante anos. 

Com a crise, as companhias aéreas de todo o mundo viram seu faturamento comprometido devido às restrições no setor, impulsionadas pelas medidas de isolado social, que impactaram diretamente as reservas. 

Boeing (BOEI34) corta previsão de demanda para indústria aérea
Fonte: (Reprodução/Internet)

Boeing (BOEI34) prevê queda de 11% na demanda por novos aviões

De acordo com a Boeing (BOEI34), as companhias aéreas precisarão de 18.350 aviões no valor de US$ 2,9 trilhões nos próximos 10 anos, uma queda de 11% em relação à previsão de um ano atrás.

A projeção divulgada pela empresa foi vista pelo mercado como uma previsão pessimista para o setor de aviação, que nos últimos anos apresentou forte crescimento em viagens ao redor do mundo. 

Até 2039, a Boeing (BOEI34) estimou 43.110 entregas de novas aeronaves, três quartos delas jatos de corredor único, usados ​​para rotas de curta distância. No ano passado, em previsão anual, a companhia estimou entregas de 44.040 aviões aos clientes até 2038.

Ainda, a empresa afirmou que a demanda por aviões comerciais será impulsionada no médio prazo por transportadoras substituindo aviões mais antigos e menos eficientes em termos de combustível. 

Empresa afirma que recuperação do setor levará anos 

Segundo o vice-presidente de marketing comercial da Boeing (BOEI34), Darren Hulst, a indústria aérea já se recuperou de crises anteriores, no entanto, este segmento levará vários anos para se recuperar da pandemia do coronavírus. 

“A indústria já enfrentou desafios antes e, em uma base comparativa, esse desafio é maior sem dúvida”, declarou o executivo. 

Darren Hulst afirmou que as viagens internacionais de longa distância devem levar mais tempo para se recuperar do que as rotas domésticas mais curtas, ecoando as previsões anteriores do setor. 

Nesse sentido, conforme análise da Associação Internacional de Transportes Aéreos, o segmento de viagens irá se recuperar aos níveis pré-pandêmicos apenas em 2024.