Bitcoin atinge US$ 20 mil em alta recorde

O Bitcoin ultrapassou o nível de US$ 20.000 pela primeira vez na história na quarta-feira, quando os entusiastas da criptografia apontaram para o aumento da demanda de investidores institucionais pela moeda digital em alta.

A moeda virtual mais valiosa do mundo foi negociada 4% mais alta, a um preço de cerca de US$ 20.327, de acordo com dados de mercado da Coin Metrics , elevando os ganhos acumulados do ano para mais de 180%.

A moeda recebeu um impulso de grandes investidores, como Paul Tudor Jones e Stanley Druckenmiller, transferindo seus próprios ativos para a criptomoeda, enquanto empresas de tecnologia como a Square (SQ) e a MicroStrategy (MSTR) também buscaram migrar para o bitcoin.

Bitcoin atinge US$ 20 mil em alta recorde
Fonte: (Reprodução/Internet)

Veja mais: Ethereum inicia atualização de sua blockchain

Bitcoin volta a valorizar em 2020

O Bitcoin é a mais famosa das criptomoedas, que são ativos digitais criados para exercer o papel de dinheiro em transações digitais, que utiliza criptografia para ter controle sobre sua criação e gerenciamento, ao invés de possuir autoridades centrais de controle.

A moeda foi inventada e implementada supostamente por Satoshi Nakamoto. No decorrer da história do Bitcoin, ele passou de um ativo pouco conhecido para um crescimento surpreendentemente rápido em meados de 2010, quando algumas empresas começaram a aceitar a moeda.

O número de empresas que começaram a aceitar e utilizar Bitcoin em suas transações aumentou muito em 2020, com alguns nomes como a 21Shares (SBTC-USD) e PayPal (PYPL) começando a permitir negociações utilizando a moeda digital. 

Em setembro de 2020, a Wiener Börse permitiu a listagem de 21 títulos em criptoativos, inclusos os serviços de cotação em tempo real e liquidação de títulos. A Bolsa de Valores de Frankfurt também aceitou a cotação da primeira bitcoin exchange-traded note (ETN) em seu Mercado Regulado.

Leia também: Empresas de tecnologia criam aliança Internet Works

Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.

Fonte: CNBC.