A AstraZeneca (AZN) declarou na segunda-feira (23) que sua vacina contra COVID-19 tem cerca de 90% de eficácia, é potencialmente mais barata de fabricar, mais fácil de distribuir e mais rápida de expandir do que suas rivais.
A farmacêutica britânica disse que terá até 200 milhões de doses até o final de 2020, número por volta de quatro vezes mais que a concorrente americana Pfizer (PFE).
Setecentos milhões de doses poderiam estar prontas globalmente já no final do primeiro trimestre de 2021.
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Vacina da AstraZeneca (AZN) é mais barata e mais fácil de armazenar
A vacina foi 90% eficaz na prevenção do COVID-19 quando administrada em meia dose seguida de uma dose completa pelo menos um mês depois, de acordo com dados de estudos em estágio final na Grã-Bretanha e no Brasil.
O custo da vacina é de apenas alguns dólares por injeção, uma fração do preço dos medicamentos da Pfizer (PFE) e Moderna (MRNA), que usam uma tecnologia menos convencional baseada em RNA.
Outro diferencial é que o medicamento pode ser transportado e armazenado em temperaturas normais de geladeira, o que os proponentes dizem que a tornaria mais fácil de distribuir, especialmente em países pobres.
Pascal Soriot, presidente-executivo da Astra, disse que os dados que mostram que uma meia dose inicial foi mais eficaz do que duas doses integrais são uma boa notícia, já que mais pessoas podem ser vacinadas mais rapidamente com um fornecimento limitado.
Farmacêutica busca aprovação das entidades
A AstraZeneca (AZN), uma das empresas listadas mais valiosas da Grã-Bretanha, irá agora preparar imediatamente a apresentação regulatória dos dados às autoridades em todo o mundo que têm uma estrutura em vigor para aprovação condicional ou antecipada.
O laboratório também buscará uma lista de uso emergencial da Organização Mundial da Saúde para acelerar a disponibilidade em países de baixa renda.
Enquanto isso, a análise definitiva dos resultados provisórios está sendo submetida para publicação em um periódico especializado para passar pela revisão por pares.
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Traduzido e adaptado por equipe Folha Capital.
Fonte: Reuters.
