Ações da Carvana (CVNA) saltam 23% e executivos aumentam fortuna

Na última semana a Carvana (CVNA), empresa americana de revenda online de carros usados, viu suas ações saltarem 23% na Bolsa de valores de Nova York.

As ações da Caravana (CVNA) ou popularmente conhecida como “Amazon dos automóveis” começaram o pregão sendo comercializadas por US$173 e encerraram o dia a US$222,99.

O desempenho da companhia no mercado financeiro resultou no acréscimo de US$4,4 bilhões nas fortunas do CEO da marca, Ernest Garcia III, e do principal acionista, Ernest Garcia II.

Ações da Carvana (CVNA) saltam 23% e executivos aumentam fortuna
Fonte: (Reprodução/Internet)

Saiba qual fator levou à valorização da empresa norte-americana.

Relatório trimestral alavanca ganhos

Assim como o desempenho de outras marcas que atuam em plataformas digitais, a Carvana (CVNA) obteve resultados positivos no relatório trimestral deste ano.

Devido aos bons números, os ativos da Carvana (CVNA) tiveram forte valorização na Bolsa americana motivados pelo aumento na demanda da empresa que foi considerada como a mais expressiva até então registrada, conforme informou a marca durante a divulgação do balancete.

  • Venda de veículos no varejo: avanço de 25%
  • Receita: 1,1 bilhão de dólares, salto de 12% na comparação anual
  • Resultado final: baixa de  US$0,62 por ação, ante a projeção dos analistas de perda de US$ 0,77
  • Valorização de ativos: acúmulo de 528% no ano

Fortuna dos executivos

  • Ernest Garcia III, CEO: fortuna de US$ 6,4 bilhões, com aumento de US$1,4 bilhão após valorização dos papéis
  • Ernest Garcia II, principal acionista: acréscimo de US$ 3 bilhões, totalizando uma fortuna de US$15,8 bilhões.

Desde o encerramento da lista dos bilionários do mundo de 2020, a fortuna de Garcia II expandiu em 558% partindo de US$2,4 bilhões para US$ 15,8 bilhões, informou a Forbes.

Comércio online

As ações da Carvana (CVNA) seguem a tendência de ganhos expressivos de outras companhias que atuam no comércio online como Magazine Luiza (MDIA3), Amazon (AMAZO34), Mercado Livre (MELI34), entre outras.

De acordo com levantamento feito pela ACI WorldWide (ACIW), as vendas do e-commerce cresceram 81% a nível mundial.