Acionistas da Boeing (BOEI34) entram com processo contra conselho administrativo

Os acionistas da Boeing (BOEI34) entraram com processo contra o CEO David Calhoun, antigo presidente-executivo Dennis Muilenburg e o conselho de administração da companhia.

Segundo os gestores, a medida foi tomada tem em vista que os membros e executivos não tomaram as devidas medidas para o combate à crise vinculada ao avião 737 MAX.

A ação teve início em junho no tribunal de Delaware e faz parte de mais um dos processos enfrentados pela companhia norte-americana que é alvo de investigação dos acidentes da Ethiopian Airlines e Lion Air.

Acionistas da Boeing (BOEI34) entram com processo contra conselho administrativo
Fonte: (Reprodução/Internet)

Boeing (BOEI34) é acusada de negligenciar segurança do 737 MAX

De acordo com o processo movido pelos acionistas contra a Boeing (BOEI34), a companhia teria deixado de implementar as ferramentas de controle de segurança e avaliação da aeronave 737 MAX.

O modelo do avião citado protagonizou dois acidentes fatais fazendo com que sua produção e uso fossem proibidos no mundo inteiro.

Além das acusações sobre ausência de recursos, os acionistas também alegaram falta de um sistema de denúncias e de uma comissão de segurança.

Para os autores da ação, o conselho de administração, CEO David Calhoun e e o executivo Dennis Muilenburg não podem justificar a falta de segurança da aeronave sobretudo após os alertas sobre problemas na fabricação.

Companhia afirma que a denúncia é enganosa

Em resposta, a Boeing (BOEI34) afirmou que as alegações dos acionistas são infundadas e que trata-se de uma denúncia enganosa e tendenciosa. Ainda, declarou que irá se empenhar para que a ação seja julgada improcedente.

Os requerentes solicitaram em juízo que os executivos e conselheiros arquem com os prejuízos financeiros causados pela ausência de fiscalização, bem como dos valores recebidos a título de remuneração de suas atividades.

Recentemente, a Boeing (BOEI34) também enfrentará judicialmente a companhia Embraer (EMBR3) devido à rescisão do contrato de joint venture de 5 bilhões de dólares.